quinta-feira, 24 de junho de 2010

Turnê pela Europa

Turnê pela Europa... mas já???

HUahuhaaa, não chega a tanto (ainda, quem sabe?), mas acabei de passar uns dias em Lisboa e... pasmem: nem contei pro Bruno e pro Vê ainda, mas recebemos um convite para cantar as músicas do "Estrada e Vários" num lugar top lá do "Bairro Alto" (lugar badaladíssimo da noite na capital).
O point se chama |Oitonove|, assim, tudo junto... e tem três donos (um casal brasileiro apaixonante e um gajo português muito "giro").
Confesso que não planejava voltar a Lisboa em breve... mas já estou reconsiderando meus planos.
Aposto que os meninos também vão sentir uma coceirinha boa. 

Heheee!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Posso enviar um MP3?

Tempos de retribalização, a aldeia global de clic em clic!
Penso na letra de músicas dentro desse contexto, como uma ponte entre o criador e o seu mundo, fazer link, estabelecer contato e firmar um enlace capaz de durar mais de três míseros minutos. A produção musical nunca esteve tão acelerada, as gravadoras não nos empurram mais seus enlatados, os amigos tratam de fazer isso, todo mundo conhece uma banda, e toda banda grava seu CD. Gravar hoje é mais fácil que comprar um tonante na década de oitenta. Há uma proliferação de MP3s, blogs, flogs, orkut, myspace e zilhões de derivados. Sites de gravadoras de nome, com espaço cyber pra você enviar seu quinhão em bytes! Mas, porém, entreTANTOS, ademais, (ademais foi inusitado!!!) não há recados, não há ponte poética, não há ideia que realmente chape! Salvo uma ou outra aqui e ali, a grande maioria não consegue estabelecer comunicação, aponta suas metralhadoras para o universo digital e deixa rolar seus bytes para pastas e mais pastas de PCs que serão formatados, mais cedo ou mais tarde.


Ok! Isso é o “mercado”, não o de compra e venda, mas o do interesse, eu mesmo já escutei várias bandas uma única vez! (ainda bem que as músicas já são dadas.) Já sei de produtor que cobra pra ouvir o que mandam pra ele. Dependendo do valor, você terá uma assessoria parcial ou uma total. Vai depender de quanto você tem pra apostar. Nunca a mulecada teve tanto acesso a instrumentos, antes vistos apenas no cinema, ou numa revista importada. Nunca se teve tanto tempo pra gastar dentro de um estúdio, e também poder trabalhar pré-produção em multi-tracks em seu quarto! Se quiser saber uma escala, veja no youtube, se quiser a tablatura, baixe um programa que ele faz, se quiser isso ou aquilo você consegue. E blábláblá.... bom o que tem isso com letra? Ai está o pecado! Ou a letra não diz nada, ou se sucumbe dentro do universo e nos deixa incapazes de estabelecer um elo. O mundo musical é o mundo das ideias, e as ideias precisam ser cativantes, precisam provocar algo dentro de nós, se for mistério, há de ter alguma fagulha, algum vestígio que me dê a chance de estar junto, dentro da canção, se for simples, há de ser, no mínimo, bela! Hoje quando me dizem "Vou montar uma banda, você pode me dar algum conselho?" Eu respondo: "Sim, o que você tem a dizer? É somente disso que depende todo o restante."

By Vê Domingos.

sábado, 19 de junho de 2010

Canta Onze Esconderijos!

Ontem aconteceu algo delicioso.
Estava dando aulas (pra quem não sabe, sou professora universitária) e meus alunos do segundo período de Letras resolveram implicar comigo porque fui com a outra turma (3° período) a um espaço cultural da cidade e cantei pra eles. Então, queriam que eu cantasse ali mesmo, na sala de aula, a capella, sem violão, no seco!
Oh, céus... eu me meto em cada situação!
Cantei, né? Fazer o quê! (Oh, tristeza! Risos)
Cantei e, em seguinda, consegui dar meu recado (aula) após prometer que no final da aula cantaria mais alguma coisa.
(Realmente, é meio complicado estudar sintaxe gerativista após saborear uma música agradável... então, nada como uma motivaçãozinha para resultar!)
Aula concluída, achei que teriam se esquecido... mas lá veio um cobrando: "E a música, professora?"
Foi naquele momento que me veio a dúvida cruel:
"E agora, o que é que eu vou cantar?"
Sabe quando fogem todas da lembrança?
Letras, melodias... eu não tinha a mínima ideia do que sairia cantando assim, do nada, após uma aula de sintaxe. Afff!

Foi quando ouvi:
"Canta Onze Esconderijos!"


Gente, pareceu surreal! Que sensação gostosa ouvir algo assim a respeito de uma música que só foi divulgada aqui pelo blog.
Cantei, claro!
Amaram a música, amaram que eu cantasse pra eles algo "inédito"...
Saímos todos felizes de lá.
Onze esconderijos começa a deixar de se esconder!
Não é lindo?

=)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Algumas considerações... by BRUNO KOHL

Às vezes as ideias pairam, flutuam sobre nós... e com o acesso digital mais e mais ideias nos assolam...não há maios segredos, mistérios ou donos da verdade... e quem busca a verdade nas canções pode se decepcionar...talvez nem ela mesmo (a canção) tenha a verdade.



O Vê puxou uma letra a partir de um texto da Mika em seu blog "Letras de Macarrão". Isso me fez pensar o quão forte é esse laço digital. E agora as pessoas parecem mais próximas, nas letras pelo menos, nas teclas... Novos tempos, que exigirão novas formas de pensar as canções e, claro, espaço para todo mundo, para os bons e os não tão.


Mas uma coisa é certa: é muito bom saber que os amigos estão por perto para trocar essas ideias...mesmo que seja no canto do monitor...

(BRUNO KOHL)

terça-feira, 15 de junho de 2010

Período de instrospecção e futebol

Que fique claro que eu não sumi, não!
Estou apenas num momento de instrospecção, diante de tantas coisas por fazer neste projeto (e na vida, de um modo geral).
O período de Copa não ajuda muito, né? Esse povo enlouquece e tudo para. Coisa louca!
Estou à procura de um estúdio aqui por perto, pra ver se gravo algumas coisinhas pra mostrar pra vocês. Era tudo mais fácil quando eu estava "em casa".
Algumas músicas estão no forno, ganhando aquecimento... outras estão começando a ser ensaiadas, digamos que eu esteja preparando alguns ingredientes.
Há momentos que são assim.
As próximas semanas serão meio mornas por aqui... mas já já a coisa pega fogo!

Até breve, então...
Mikaela.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O tempo todo...

O encontro com o Bruno foi muito produtivo.
Para além da troca de ideias, foi possível constatar que meu jeito de cantar está de fato diferente. Sei que o mérito é meu, mas não conseguiria tal façanha sem a ajuda da Suely Mesquita (professora de canto) e da Luciana Mendes (minha fonoaudióloga). Meninas abençoadas, thanks a lot!

Eu sempre me queixei que sentia como que um vulcão dentro de mim desejando entrar em erupção sem sucesso.
Ele começa a mostrar sinais de vida, ainda desregulado, sem controle, mas vivo dentro de mim. Isso é fantástico!

Foi inevitável resgatar, nesse encontro com o Bruno, aquela que foi a primeira canção dele a me fazer desejar soltar esse vulcão. É como se a música me pedisse um grito que até então eu mantinha abafado. Aquela música nunca me tocou tanto como agora... mas ainda falta eu me encontrar nela por inteiro. Chegamos à conclusão de que talvez seja o momento de rever algumas passagens melódicas e eu decidi tentar encontrar-me dentro dela, já que ele me deu abertura para isso. Gosto de pensar nisso, já que minha recente descoberta na composição até então se manteve timidamente voltada às letras, não à melodia.

Falndo em letra, então, segue a música para que vocês possam conhecê-la.
Eu vou tentar encontrar o caminho de torná-la a minha verdade na melodia, já que na letra isso já é fato. Assim que encontrá-lo eu disponibilizo aqui para vocês.


O tempo todo (Bruno Kohl)


O tempo todo fiz parecer que o amor era um engodo
E acreditei em olhos de verniz
O tempo todo eu quis me acomodar

O tempo todo quis retirar a pérola do lodo
E te matar com balas de festim
O tempo todo a fim de te salvar

Recupero a intuição e pela primeira vez
Desconfio que eu não sou daqui
Posso encontrar o lado bom de uma escolha ruim
Por você e por mim

E devo destruir a estrutura dos seus lábios presa em mim
Ou morrer a vida inteira nos seus ombros
Pra nos escombros ter de perceber que eu estava aqui

Recupero a intuição e pela primeira vez
Desconfio que eu não sou daqui
Posso encontrar o lado bom de uma escolha ruim
Por você e por mim


(Nenhum instante me ative ao que era importante)

domingo, 6 de junho de 2010

Letras em mim...

Encontro em Itajaí com o Bruno.
O Vê estava de castigo (ficando mais velho), não pôde ir.
Parabéns, querido!
Cantamos, conversamos, partilhamos inquietudes.
Fazia alguns anos já que o Bruno amigo não se mostrava tão presente, sempre gentil em dar espaço ao compositor. Ontem tive o prazer de estar com ambos. Foi bom!

Sinto-me em um momento propício para assumir de vez minha veia criadora na música...
Tomara que a Mikaela compositora caia nas graças musicais da Mikaela apreciadora.
De pessoas que cantam os males de amor em arranjos de mau gosto o mundo já está cheio, afinal.
É pagar pra ver.