Imagino que todo processo de criação seja assim. Compor não deve ser diferente. Já tentei me enveredar por esse caminho umas duas vezes. Em ambas o resultado saiu fraquiiiinho, mas o prazer... ah, o prazer... esse tá guardado na lembrança pra sempre!
Pensei em várias falas pra iniciar essa nossa caminhada pelas trilhas da composição. Fiz algumas perguntas, pedi ao Vê e ao Bruno que respondessem, afinal, ainda tô tentando entender tudo isso! Esse lance de compor pra mim é muuuuuuito novo. Pensar a respeito, então, é exercício no qual ainda estou engatinhando.
Acho que já tenho um bom material pra começarmos a pensar todo esse processo, mas preciso elaborar melhor algumas questões. Tô até começando a ler Foucault (pasmem!).
Há tanto a falar! Mas deixa eu começar, né?
Olha o que o Vê disse:
“Compor é estabelecer pontes”
Curioso pensar em pontes.
É pensar a composição = construção.
Gostei disso! Lembra a Construção do Chico, perfeita.
Eu facilmente pensaria que compor em parceria é estabelecer pontes... mas confesso que nunca tinha parado para pensar nas pontes que são criadas entre o ritmo e a harmonia, entre a letra e o acorde, entre o tema e o inusitado da inspiração...
Falando em inspiração... olha que punk:
“A inspiração tem que te encontrar trabalhando” (Picasso, citado por Vê).
Tem bem a ver com aquele mito criado e difundido de que tudo nasce pronto pros talentosos, cai do céu em seus colos... enquanto bem sabem os que criam o quanto de suor dedicam em suas criações.
"1% de inspiração, 99% de transpiração."
Surradinho o ditado, mas sábio!
Agrada-me a ideia de simples mortais terem alcance possível a coisas consideradas tão raras.
Chego quase a pensar que posso compor!?!
Amanhã tem mais!
Agora deixa eu nanar, que tá tarde!
=)
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