Gosto disso, afinal minha formação não me nega essa veia que tende à comunicação, à mensagem veiculada, à conversa, enfim, sem ruídos.
Já Bruno Kohl tem um tom de mistério que rodeia suas letras. Adora usar palavras de efeito. Identifico-me com inúmeros recursos de que ele faz uso em suas músicas, trocadilhos, antíteses, sinestesias, eufemismos...
Quando lhe indaguei se não se preocupava com o fato do certo tom de hermetismo (pascoal?) em suas composições impedir a conexão total com o público, ele respondeu:
"Minhas músicas são como Lost. Se entender demais, perde a graça."
Ele não comentou no questionário que publiquei ontem, mas é encarnado na sétima arte e a influência dessa paixão é nítida no que cria.
Estou bem acompanhada, notaram? De um lado a influência de Picasso, do outro a de Fellini. Eu trago comigo as pessoas do Pessoa... essa história promete!
Amanhã tem mais.
=)
Mikaela, achei interessantíssima a proposta do seu blog! Como você, sou cantora e me interesso por teatro e poesia. E a composição me encanta. Mas tenho muitas travas... Demoro a ter vontade de expor o que crio, talvez por ser muito autocrítica. Até hoje escrevi duas letras que viraram músicas, e das quais me orgulho. Mas não me considero letrista, muito menos compositora. São exercícios pra mim, que gosto da criar. Enfim, obrigada e parabéns pela iniciativa!
ResponderExcluirBeijos!